Uma boa noção sobre a importância do UX/UI designer está no fato de que melhorar a experiência do usuário foi a maior tendência de e-commerce em 2019, de acordo com uma pesquisa da Statista divulgada no blog PSD Center. Por mais que os dados foquem no comércio eletrônico, sua relevância pode ser percebida em qualquer segmento da web, que exigem experiências cada vez mais atrativas e adaptadas às preferências dos usuários. A seguir, entenda quais são os conhecimentos exigidos para a função de UX/UI designer, a rotina profissional de quem trabalha na área e as perspectivas para o seu futuro!
Quais são as habilidades fundamentais para um UX/UI designer?
Por mais que as funções de UX e UI possam ser desempenhadas por profissionais diferentes, é comum que o mesmo designer acumule esses dois papéis, dada a relação que eles possuem entre si. Enquanto o UX lida com o planejamento de todas as experiências e interações que serão apresentadas aos usuários, é o UI que faz com que elas aconteçam da maneira planejada. Mais que ser um usuário extremamente ativo na internet, o UX/UI designer precisa ser bom em programação, saber inglês, além de lidar com ferramentas complexas e diferentes entre si.
Em relação ao UX, programas para design gráfico são recorrentes em sua rotina, bem como as plataformas para análise de dados, como o Google Analytics, e até técnicas de psicologia, que são ligadas ao segmento de design emocional. O UI, por sua vez, exige que o profissional se aprofunde ainda mais nos conceitos e ferramentas de design e na análise de comportamento dos usuários e ferramentas como Sketch, tendo que determinar e executar aquilo que é melhor em termos de design e usabilidade.
Para desempenhar todas as funções e cumprir as exigências que descrevemos acima, um bom UX/UI designer precisa ser analítico, ter capacidade apurada de comunicação, boa assimilação de feedback e saber evoluir junto com as tecnologias do segmento!
Como é a rotina de quem trabalha na área?
O cotidiano do UX/UI designer é marcado por diversas atividades distintas, que vão desde a elaboração de projetos web, até a implementação, suporte e obtenção de feedbacks junto aos usuários. Na etapa UX, o profissional deve planejar processos com base na sua usabilidade, atuando em criações e testes, elaborando mapas de navegação e otimizando a performance das aplicações. Mais que criar e evoluir plataformas, coletar feedbacks para melhorias e implementar soluções para as taxas de engajamento, o designer UX atua com benchmarks, buscando melhores práticas para a indústria.
Com o UI design, o foco está em tudo o que os usuários podem ver e nas funções com as quais eles podem interagir!
Além do estudo de cores, fontes, padrões e meios de otimização das páginas, o papel do UI é facilitar a navegação e a tornar mais fluida, considerando layouts, funções, imagens, CTAs, entre outras ferramentas. Experimentar a possibilidade de garantir a melhor experiência para os usuários e ainda desenvolver interfaces inovadoras é um dos fatores que tornam a função de UX/UI designer cada vez mais atraente!
O salário, por exemplo, pode chegar até R$ 8.000,00 para os profissionais Sêniores de grandes empresas, de acordo com as vagas divulgadas pelo site trampos.co. Já designers iniciantes têm remunerações que variam entre R$ 2.000,00 e R$ 4.000,00, de acordo com o seu nível de experiência, grau de qualificação e magnitude da empresa!
O que o UX/UI designer pode esperar para o futuro?
Em mais uma matéria divulgada pela trampos.co, dados levantados pela Hyper Island demonstram que 73% das marcas vão testar novas tecnologias em experiência do usuário já no próximo ano. A mesma análise ainda aponta que 90% de todas as interações em mídia são feitas por meio de telas em dispositivos, sejam eles fixos ou móveis, e que as experiências do usuário valerão mais do que os próprios produtos até 2020.
As possibilidades são muito otimistas para quem deseja atuar no segmento, mas é preciso manter-se atualizado em relação aos seus principais avanços e tendências! O guia do profissional de UX/UI design para os próximos anos, segundo o Gizmodo Brasil, deve incluir foco nos seguintes avanços:
Novas plataformas e utilidades para realidade aumentada;
Cores e gradientes otimizados por telas de alta resolução;
Ilustrações e gráficos animados para a difusão rápida de informações;
Aplicações amigáveis ao polegar, uma vez que as telas são cada vez maiores;
Flat design, que não deixou de ser tendência e está agregando novos aspectos;
Design personalizado, para tornar o nível de interações ainda mais pessoal aos usuários.
Gostou das nossas dicas sobre essa carreira incrível? Você está pensando em se tornar UX/UI designer ou outro profissional relacionado? Então acompanhe o nosso blog e não perca as melhores novidades sobre a área!