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5 de março de 2024 - 6 minutes

Front-end vs. Back-end: Quais as diferenças?

There’s more than one way to be a developer, and so many different reasons to get into the development space.

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Se quiséssemos perceber as mais diversas razões pelas quais os web-developers de hoje em dia decidiram entrar neste universo específico, tudo o que teríamos de fazer é perguntar. Desde aqueles que adoram design gráfico e querem levar essa paixão um passo à frente, traduzindo as suas criações visuais numa página web, para aqueles que adoram investigar o submundo das bases de dados, API’s ou explorar como funcionam os servidores; noutras palavras, tudo o que os utilizadores comuns não vêem. 

Dependendo da área em que preferem trabalhar, estas pessoas vão especializar-se mais em front-end ou back-end. Embora a tecnologia esteja constantemente a evoluir e estes dois campos estejam cada vez mais conectados, há ainda uma diferença notória que os separa. Ainda que as competências necessárias para qualquer um destes lados sejam semelhantes, ainda são exigidas qualificações específicas tanto para desenvolvimento back-end como front-end. Vamos então analisar as principais características de cada um destes lados do mundo da programação.

O lado mais atrativo de desenvolvimento front-end

Tal como o nome sugere, o desenvolvimento front-end engloba a configuração e design de tudo o que os utilizadores web vêm num website ou aplicação. É o aspeto visual do trabalho que tendencialmente atrai os developers que têm um interesse especial por design gráfico. A função deste género de programadores é criar interfaces que os utilizadores vão achar tão atrativas como intuitivas, tornando a experiência do utilizador muito mais agradável.

Neste cenário, os programadores usam principalmente 3 ferramentas: HTML, CSS e JavaScript. Recentemente, esta última linguagem de programação tem ganho mais terreno em relação a outras tecnologias como JQuery, que atualmente está praticamente obsoleta. Outras frameworks foram criadas a partir de JavaScript, como React e Angular, que vieram facilitar o trabalho do programador e permitem a criação de componentes que podem mais tarde ser replicados noutras áreas da plataforma em construção.

Os developers de front-end precisam ainda de ser competentes noutras ferramentas que não são tradicionalmente usadas por programadores, como programas de edição de imagem (um exemplo pode ser o Photoshop), ou plataformas como Figma ou Sketch que permitem aos programadores criar protótipos, pré-visualizar como os utilizadores vão navegar na plataforma e testar conceitos diferentes antes de finalizarem o desenvolvimento.

Como programador de front-end, o teu trabalho é usar todas estas tecnologias e linguagens para construir o visual e design da aplicação e website em questão, para que possa ser gerado um determinado sentimento entre os utilizadores que os faça querer voltar. Não é tarefa fácil.

Porque é que deves optar por desenvolvimento back-end?

Os programadores que decidem especializar-se em back-end são aqueles que preferem configurar bases de dados, que preferem perceber como podem otimizar a performance do servidor para que possa aceitar mais carga de trabalho, aqueles que tomam partido dos recursos que API’s externas podem prestar para atingir um desenvolvimento otimizado… Em última análise, estes programadores lidam com tudo o que o está invisível para os utilizadores que visitam um website ou aplicação e disponibilizam os seus dados para se registarem ou fazerem uma compra numa determinada plataforma.

Developers de back-end usam diversas linguagens de programação no seu dia-a-dia. Desde PHP a Ruby, Python, Java ou JavaScript. O seu trabalho passa por não só garantir que os websites funcionam perfeitamente, como otimizar o seu tempo de resposta. Mais! Ao contrário do que acontecia alguns anos atrás, em que as páginas web e aplicações eram mais estáticas, hoje em dia o trabalho de um programador back-end é ainda mais considerado, uma vez que as páginas se tornaram mais dinâmicas e com maior necessidade de atualizações constantes. No topo de tudo isto, precisam de estar familiarizados tanto como bases de dados relacionais, como MySQL ou Oracle, como bases de dados não relacionais, como MongoDB.

Queres o melhor dos dois mundos?

Se sim, não serias a primeira pessoa. Se gostas de design front-end tanto como desenvolvimento back-end, podes conduzir o teu percurso de carreira no sentido de trabalhares em desenvolvimento full-stack. Embora ainda exista algum ceticismo à volta destes perfis, uma vez que é considerado melhor ser-se especializado numa destas duas áreas, a verdade é que as empresas estão a investir progressivamente em programadores full-stack que sejam capazes de operar simultaneamente no design da interface que os utilizadores vão ver no browser e na infraestrutura escondida da superfície.

Se tens as competências pedidas, bem como a curiosidade necessária para adquirir o conhecimento profissional em desenvolvimento tanto back-end como front-end, podes bem escolher candidatares-te a um bootcamp de Web Development na Ironhack. Vais aprender sobre as tecnologias de ponta utilizadas no desenvolvimento tanto de front-end, como HTML5 Canvas, JavaScript ou React, como no de back-end, ao tornares-te familiar com Node.js, ao aprenderes como configurar servidores com Express, ou bases de dados com MongoDB. Todas estas competências são altamente procuradas por empresas tecnológicas, fazendo com que te diferencies quando quiseres entrar no mercado de trabalho e no mundo de programação em geral. Das duas, qual é a área que te entusiasma mais? Front-end ou back-end? Ou talvez queiras fazer e comer o bolo todo; será que o desenvolvimento full-stack é o teu caminho?

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